"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco a sociedade muda!"



Paulo Freire




31 de julho de 2009

Mais atividades.... Língua Portuguesa

Esta atividade encontrei no site :

eaprender.com.br/tiki-download_file.php?fileId=1686 - Similares
Lá você também encontará diversas atividades relaciobnadas a Língua Portuguesa para nossos alunos.


4º ano do Ensino Fundamental


Texto 5 – Informativo
Título: A Floresta Amazônica
Texto extraído da internet / CanalKids


Um imenso tapete verde formado por árvores. É assim que se vê a
Amazônia do céu.
Mas se formos chegando mais perto, mais perto e mais perto (devagarinho
para não assustar ninguém), teremos surpresas entre as árvores da floresta: ali
moram onças, macacos, araras, tucanos, tamanduás. Ali nascem plantas e flores
raras. Ali existem rios enormes, cheios de peixes.
É tanta riqueza natural que o homem ainda nem conseguiu descobrir tudo
que existe na Amazônia!
São milhões de espécies que ainda não foram catalogadas, um tesouro
único no mundo. Isso sem falar na cultura dos primeiros habitantes da floresta, os
índios, com quem não cansamos de aprender.
Além de ser um lugar exuberante, a floresta é também muito importante
para a saúde da Terra. São árvores que limpam o ar que respiramos pelo
processo da fotossíntese, em que as plantas absorvem o gás carbônico do ar e da
água para obtenção de energia, eliminando na atmosfera o oxigênio, fundamental
à vida. Dizem até que a Floresta Amazônica é o pulmão do mundo.
Ela é tão grande que ocupa pedaços de nove países: Brasil, Venezuela,
Peru, Colômbia, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa.


Atividades sugeridas
Leitura interativa

Explicar aos alunos o que é um texto informativo, descrevendo suas
características.
Procurar o verbete informativo no dicionário e ler a definição para os alunos.
Em seguida, ler de forma interativa o texto acima.


Texto coletivo / produzido em grupo
Dividir a classe em grupos e pedir aos alunos que elaborem um texto em forma de
poesia, com base no tema do texto acima.



Aproveitar a oportunidade para trabalhar com os alunos algumas regras
gramaticais, tais como:
• Sinônimo das palavras: raras, espécies, catalogadas, exuberante, fundamental,
energia, etc. Pedir que busquem no dicionário.
• Substantivos e adjetivos. Pedir que circulem, no texto, os substantivos com a
cor vermelha, e os adjetivos em azul.
• Ortografia / acentos agudo e circunflexo.
• Etc.

Pesquisa / Lista de palavras
Pedir que pesquisem em jornais e revistas palavras acentuadas. Recortar e colar
as palavras em cartolina, dividindo-as em duas colunas: uma para as com acento
agudo, e outra para as com acento circunflexo. Deixar os cartazes pendurados no
varal, ou fixados no mural da classe, por alguns dias.




Recomendação de leitura
Pedir aos alunos que, divididos em grupos, entrem no site do CanalKids, ou outro
site referente ao mesmo assunto, e busquem mais informações sobre a Amazônia.
Pedir para imprimir os textos que acharem mais interessantes para serem lidos de forma compartilhada na sala.

O que muda no acordo ortográfico...


Recebi estas regras por e-mail e achei muito interessante pois está de fácil entendimento...
Use você também!!!

*Alfabeto - ganha três letras Antes 23 letras 26 letras: entram k, w e y

*Depois Trema - desaparece em todas as palavras Antes Freqüente, lingüiça, agüentar Frequente, linguiça, aguentar Depois

*Fica o acento em nomes como Müller *Acentuação 1 -some o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (as que têm a penúltima sílaba mais forte)
Antes Depois
Européia, idéia, heróico, apóio, bóia, asteróide, Coréia,
Europeia, ideia, heroico, apoio, boia, asteroide, Coreia, estréia, jóia, platéia, paranóia, jibóia, assembléia
estreia, joia, plateia, paranoia, jiboia, assembleia
Herói, papéis, troféu mantêm o acento (porque têm a última sílaba mais forte) *Acentuação 2 -some o acento no i e no u fortes depois de ditongos (junção de duas vogais), em palavras paroxítonas Antes Depois
Baiúca, bocaiúva, feiúra
Baiuca, bocaiuva, feiura
*Se o i e o u estiverem na última sílaba, o acento continua como em: tuiuiú ou Piauí Acentuação 3 -some o acento circunflexo das palavras terminadas em êem e ôo (ou ôos)
Antes Depois
Crêem, dêem, lêem, vêem, prevêem, vôo, enjôos
Creem, deem, leem, veem, preveem, voo, enjoos
*Acentuação 4 -some o acento diferencial Antes Depois Pára, péla, pêlo, pólo, pêra, côa Para, pela, pelo, polo, pera, coa
*Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo Acentuação 5 -some o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar
Antes Depois
Averigúe, apazigúe, ele argúi, enxagúe você
Averigue, apazigue, ele argui, enxague você
*Observação: as demais regras de acentuação permanecem as mesmas
*Hífen - veja como ficam as principais regras do hífen com prefixos:
*Prefixos Usa hífen Não usa hífen
Agro, ante, anti, arqui, auto, contra, extra, infra, intra, macro, mega, micro, maxi, mini, semi, sobre, supra, tele, ultra... *Quando a palavra seguinte começa com h ou com vogal igual à última do prefixo: auto-hipnose, auto-observação, anti-herói, anti-imperalista, micro-ondas, mini-hotel *Em todos os demais casos: autorretrato, autossustentável, autoanálise, autocontrole, antirracista, antissocial, antivírus, minidicionário, minissaia, minirreforma, ultrassom Hiper, inter, super *Quando a palavra seguinte começa com h ou com r: super-homem, inter-regional Em todos os demais casos: hiperinflação, supersônico Sub *Quando a palavra seguinte começa com b, h ou r: sub-base, sub-reino, sub-humano *Em todos os demais casos: subsecretário, subeditor Vice Sempre: vice-rei, vice-presidente Pan, circum *Quando a palavra seguinte começa com h, m, n ou vogais:pan-americano, circum-hospitalar *Em todos os demais casos: pansexual, circuncisão

Fonte: professor Sérgio Nogueira www.g1.globo.com

25 de julho de 2009

Presente

Este presente recebi da minha amiga do Blog Ferramenta Pedagógica...

Muito obrigada por me receber como sua amiga...
.

Dica Literária

O livro reúne contos populares, trovas, parlendas e ditados que fazem parte da cultura popular de nosso país possibilitando o contato com textos da tradição oral. Entre os contos apresentados temos um de esperteza, um de encanto, um de susto e outro de riso. Encontramos também, trava-línguas, um bestiário com personagens de nossa tradição, adivinhas, brincadeiras com frases e versos, além de uma nota do autor fazendo uma rápida apresentação de sua intenção ao escrever esse livro: “tentei compor um minúsculo painel mostrando, pelo menos um pouco, a poesia, o encanto, o mistério, a sabedoria, a malícia e a alegria de um dos inúmeros aspectos do folclore: a literatura popular”.
As ilustrações são também do autor, remetendo-nos com seu traço colorido às imagens encontradas na pintura popular brasileira.
(Maria Silvia Pires Oberg apud Bibliografia Brasileira de Literatura Infantil e Juvenil – São Paulo – V.8 – P. 1-211 – 1997 Biblioteca Infanto-Juvenil Monteiro Lobato)
Meu Livro de Folclore
Ricardo Azevedo
Editora Ática - 1997

O Nó do Afeto...

Em uma reunião de pais, numa Escola da periferia,a Diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos.
Pedia-lhes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora,deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças. Mas a Diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde,que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana.

Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo.Quando voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado. Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também,que isso o deixava angustiado por não ter tempopara o filho e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo.
Quando o filho acordava e via o nó,sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A Diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante. E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazerem presentes ,de se comunicarem com o filho.Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente.E o mais importante éque o filho percebia, através do nó afetivo,o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol,valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias. É válido que nos preocupemos com nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso.Para que haja a comunicação,é preciso que os filhos "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto,os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras. É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho,o ciúme do bebê que roubou o colo,o medo do escuro.
A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor.Mesmo que esse gesto seja apenas um nó.Um nó cheio de afeto e carinho.
E você... Já deu algum nó afetivo no lençol do seu filho, hoje?

Autor: desconhecido

A nova Educação... Será!!!!!?????

Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.
"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Precisamos começar JÁ!
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...
E então...
Como educadores que somos, comprometidos, vamos levantar esta bandeira!!!!

Agradecimento super especial...


18 de julho de 2009

Como montar um projeto pedagógico


Ítens importantes e de praxe para montar um projeto pedagógico:


I - Cabeçalho: Tema, turma e período;
II - Justificativa do tema escolhido ( por que escolheu este tema?)
III- Objetivos gerais e específicos das atividades que serão desenvolvidas

(Lembre-se: o objetivo deverá ser atingido pelo aluno e não somente pelo professor.)
IV - Cronograma das atividades (desenvolvimento)
V - Avaliação


A escola deverá ter o seu espaço de aprendizagem re-significado, numa perspectiva social (escola/professor/aluno/comunidade), transformando-a num ambiente cooperativo, onde sejam consideradas as estruturas estimulantes, exigentes, conflituosas, valorizantes e responsabilizantes.
O professor deverá viver suas "estratégias de aprendizagem", desenvolvendo nos alunos a ação e interação no meio e no processo de aprendizagem.
Dessa forma, o aluno vai se formando enquanto sujeito de sua aprendizagem, sendo capaz de ter uma percepção global, organizar-se, estar aberto a outras propostas, ser autônomo e exigente, ter confiança em si mesmo e saber avaliar-se.

9 de julho de 2009

Avaliar... Avaliar... Avaliar...


Vamos diminuir a ansiedade e o medo de nossas crianças na hora das fatídicas provas!!!!!

"A avaliação é a reflexão transformada em ação, não podendo ser estática nem ter caráter sensitivo e classificatório”. Jussara Hoffmann

Avaliar envolve valor, e valor envolve pessoa.

Avaliação é, fundamentalmente, acompanhamento do desenvolvimento do aluno no processo de construção do conhecimento. O professor precisa caminhar junto com o educando, passo a passo, durante todo o caminho da aprendizagem.
Para a realização da avaliação, na perspectiva de construção, duas premissas fundamentais: confiança na possibilidade do aluno construir as suas próprias verdades; valorização de suas manifestações e interesses. Para Hoffmann, o aparecimento de erros e dúvidas dos alunos, numa extensão educativa é um componente altamente significativo ao desenvolvimento da ação educacional, pois permitirá ao docente a observação e investigação de como o aluno se coloca diante da realidade ao construir suas verdades. Ela distingue o diálogo entre professor e aluno como indicador de aprendizagem, necessário, à reformulação de alternativas de solução para que a construção do saber aconteça. A reflexão do professor sobre seus próprios posicionamentos metodológicos, na elaboração de questões e na análise de respostas dos alunos deve ter sempre um caráter dinâmico.
Na avaliação mediadora o professor deve interpretar a prova não para saber o que o aluno não sabe, mas para pensar nas estratégias pedagógicas que ele deverá utilizar para interagir com esse discente. Para que isso aconteça, o desenvolvimento dessa prática avaliativa deverá decodificar a trajetória de vida do aluno durante a qual ocorrem mudanças em múltiplas dimensões, e isso é muito mais que conhecer o educando.
Em um processo de aprendizagem toda resposta do aluno é ponto de partida para novas interrogações ou desafios do professor. Devem-se ofertar aos alunos muitas oportunidades de emitir idéias sobre um assunto, para ressaltar as hipóteses em construção, ou as que já foram elaboradas Sem tais atitudes, não se idealiza, de fato, um processo de avaliação contínua e mediadora. Avaliar significa ação provocativa do professor desafiando o educando a refletir sobre as situações vividas, a formular e reformular hipóteses, encaminhando-o a um saber enriquecido, acompanhando o “vir a ser”, favorecendo ações educativas para novas descobertas. A avaliação apresenta uma importância social e política fundamental no fazer educativo vinculando-a a idéia de qualidade. Não há como evitar a necessidade de avaliação de conhecimentos, muito embora se possa torná-la eficaz naquilo que se propõe: a melhora de todo o processo educativo. Avaliar qualitativamente significa um julgamento mais global e intenso, no qual o aluno é observado como um ser integral, colocado em determinada situação relacionada às expectativas do professor e também deles mesmos. Nesse momento, o professor deixa de ser um simples colecionador de elementos quantificáveis e utiliza sua experiência e competência analisando os fatos dentro de um contexto de valores, que legitimam sua atitude como educador.

Ref: HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: Uma Prática em Construção da Pré-Escola à Universidade.

8 de julho de 2009

Para refletir...


A lição da borboleta

Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo.
A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo. Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vidas. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados.
Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.
Nós nunca poderíamos voar...

Autor desconhecido

Lição de Casa...




A chamada lição de casa tem sido um motivo de grande preocupação para pais e educadores, pois, entre outras características, é um ponto de interseção da escola com o espaço doméstico. Não parece ser, portanto, casual a freqüência com que esse assunto aparece nas conversas de pais e professores, principalmente no início da escolaridade.Trata-se de um tipo de atividade que pode ter diferentes objetivos, a partir dos diferentes envolvidos (diretos ou indiretos) em sua realização: professores, alunos e pais. Do ponto de vista dos alunos, especialmente quando ainda são crianças, pode servir, muitas vezes, de pretexto para exigir disfarçadamente a presença de um familiar, para chamar a atenção. Do ponto de vista dos pais, pode ser uma oportunidade de conhecer melhor a proposta pedagógica da escola. Doponto de vista da escola, pode ter objetivos como os descritos nas propostas que se seguem.

• Lições de cunho mecânico: são tarefas em que a finalidade é que o aluno memorize, decore, exercite ou treine algo para poder fazer uso com rapidez na sala de aula – por exemplo, estudar as tabuadas para ganhar maior agilidade nos cálculos. Mesmo em se tratando de memorização, é preciso oferecer alguma orientação sobre a melhor forma de fazê-lo. No exemplo da tabuada, pode-se sugerir ao aluno procedimentos do tipo: repetir diferentes vezes, observar quais os resultados que se repetem, procurar identificar regularidades (se eu sei quanto é 3x4, para encontrar 6x4 é só usar o dobro do primeiro resultado) e outras maneiras.
Lições de continuidade: são tarefas que se desdobram a partir de outras que foram iniciadas na sala de aula e cuja finalização é importante para o prosseguimento do trabalho – por exemplo, ler um texto em casa sobre algum assunto em estudo. Progressivamente o aluno deve realizar essas atividades sem ajuda.
Lições que contribuem para o desenvolvimento de outras propostas: são tarefas como pesquisas em livros, revistas ou jornais, entrevistas com pessoas, coleta de materiais etc. Especialmente nas atividades de pesquisa, o aluno necessita de uma supervisão, pois selecionar o que é relevante dentre várias possibilidades não é uma tarefa simples – ao contrário, trata-se de um procedimento bastante complexo que, mesmo depois de aprendido, precisa ir sendo aperfeiçoado ao longo da escolaridade. Assim, se ele não tiver ainda domínio desse procedimento e não puder contar com ajuda em casa, nem sempre é possível solicitar tarefas desse tipo.
Lições com a finalidade de sondagem ou avaliação: são tarefas que se destinam a identificar quais são as dificuldades do aluno, que procedimentos utiliza, o que (e como) sabe sobre um determinado assunto – nesse caso, sempre que possível, os familiares podemacompanhá-lo tentando perceber o que lhe oferece dificuldade e por quê.A lição de casa adequada é aquela que atende a algum dos objetivos acima descritos e pode-se fazer sem intervenção do professor. Não tem sentido, como às vezes se faz, propor ao aluno uma enorme quantidade de tarefas que lhe ocupam parte considerável do tempo exclusivamente com cópia e exercícios repetidos de fixação. É certo que o tempo de estudo é uma variável importante que incide na aprendizagem, mas não se pode querer superar as limitações de uma escola de meio período com enormes quantidades de lições de casa, para a realização das quais o aluno não dispõe de uma outra variável que incide decisivamente na aprendizagem: a intervenção pedagógica.

Algumas dicas que se podem sugerir aos familiares com disponibilidade de ajudar o aluno em casa, principalmente quando ainda é criança:

• Pedir sempre para ver a lição de casa e valorizar o que já aprendeu.

• Auxiliar na organização das lições e do material, sempre que preciso.

• Orientar para que peça explicações na classe sobre tudo o que quiser saber ou não tiver entendido.• Ressaltar a importância de capricho, qualidade e letra legível, incentivando-o a fazer tudo da melhor maneira que puder.

• Solicitar que revise os trabalhos feitos (é claro que, de imediato, nem todas as inadequações e erros serão percebidos, mas o fundamental é desenvolver o procedimento de revisão das atividades.

• Ajudar na organização de um horário rotineiro para a realização das tarefas.

• Incentivar a leitura em casa e, quando possível, fazer isso junto, ouvindo a leitura ou
lendo.

Rosaura Saligo
fonte: PCN em ação - Alfabetização

Datas Comemorativas do Mês de Julho



09 Dia da Revolução Constitucionalista (1932)


20 Dia da Amizade


25 Dia do Escritor


26 Dia da Vovó

4 de julho de 2009

A Literatura Infantil e a Resolução de Problemas em Matemática



A Matemática na Educação Infantil

Kátia Cristina Stocco Smole

Artmed


Acreditamos que, se um determinado material usado em aulas de matemática estiver adequado às necessidades do desenvolvimento da criança, as situações-problemas colocadas a ela enquanto manipula esse material fazem com que haja interesse e sentimento de desafio na busca por diferentes soluções aos problemas propostos.

Consideramos a literatura infantil um material desse tipo.Para explicitar melhor essa relação entre a literatura infantil e os problemas, julgamos necessário refletir um pouco sobre como se dá o trabalho com a resolução de problemas nas aulas de matemática.

De modo geral, os problemas que propomos aos nossos alunos são do tipo padrão, isto é, podem ser resolvidos pela aplicação direta de um ou mais algoritmos; a tarefa básica na sua resolução é identificar que operações ou algoritmos são apropriados para mostrar a solução e transformar a linguagem usual em linguagem matemática; a solução numericamente correta é ponto fundamental; a solução sempre existe e é única; o problema é apresentado por meio de frases, diagramas ou parágrafos curtos e vem sempre após a apresentação de determinado conteúdo ou algoritmo; todos os dados de que o resolvedor necessita aparecem explicitamente no problema.

Combinadas essas características, a maioria dos problemas convencionais acaba transformando o que deveria ser um processo de investigação em uma retórica, no sentido de apenas formular e responder questões, e gera uma busca frenética por uma sentença matemática que leve a uma resposta correta.Quando adotamos os problemas-padrão como único material para o trabalho com resolução de problemas na escola, podemos levar o aluno a uma postura de fragilidade diante de situações que exijam criatividade. Ao deparar com um problema em que não identifica a operação a ser utilizada, só lhe resta desistir e esperar a resposta do professor ou de um colega. Algumas vezes, ele resolverá o problema mecanicamente sem ter entendido o que fez e não será capaz de confiar na resposta que encontrou, ou, mesmo, de verificar se ela é adequada aos dados apresentados no enunciado.Por envolver, entre outros aspectos, a coordenação do conhecimento, experiência anterior, intuição, confiança, análise e comparação, a resolução de problemas é uma atividade complexa que não pode ser reduzida a um algoritmo, através do qual o aluno chegue a uma solução seguindo regras preestabelecidas.Para iniciar uma mudança nesse quadro, é preciso, em primeiro lugar, que consideremos um problema como uma situação na qual o resolvedor não tem a garantia de obter a solução com o uso direto de um algoritmo. Tudo que ele conhece tem de ser combinado de maneira nova para que ele resolva o que está sendo proposto. Desse modo, um bom problema deve ser interessante, desafiador e significativo para o aluno, permitindo que ele formule e teste hipóteses e conjecturas.Em segundo lugar, essa mudança traz implícita uma série de habilidades em resolução de problemas que esperamos ver desenvolvidas em nossos alunos. São elas: desenvolver e aplicar estratégias para resolver uma grande variedade de problemas; formular problemas a partir de situações matemáticas ou não; verificar e interpretar resultados com respeito ao problema proposto; usar resolução de problemas para investigar e entender os conteúdos matemáticos; adquirir confiança em usar matemática.Isso implica dizer que nossa proposta para a resolução de problemas não se restringe a uma simples instrução de como se resolver um problema ou determinados tipos de problemas. Não se trata também de considerar a resolução de problemas como um conteúdo isolado dentro do currículo. Acreditamos que a resolução de problemas é uma metodologia de trabalho, através da qual os alunos são envolvidos em “fazer” matemática, isto é, eles se tornam capazes de formular e resolver por si questões matemáticas e através da possibilidade de questionar e levantar hipóteses adquirem, relacionam e aplicam conceitos matemáticos.Sob esse enfoque, resolver problemas é um espaço para fazer colocações, comunicar idéias, investigar relações, e um momento para desenvolver noções e habilidades matemáticas.Desenvolver a habilidade de resolver problemas pode criar conexões entre o entendimento informal que a criança traz para a escola e o conhecimento formal esboçado pelo currículo de matemática.Essa mudança de postura exige também que busquemos outras fontes, além do livro didático, que propiciem ao aluno a aquisição de novos conceitos ou habilidades e, neste trabalho, tentamos mostrar que a literatura infantil explorada via metodologia da resolução de problemas é um recurso rico para ser utilizado com essa finalidade.


Em primeiro lugar, porque os livros infantis não exigem inicialmente do leitor outras informações, além daquelas que ele traz da sua própria vivência. Por isso, ao propormos os primeiros problemas, ainda durante a leitura da história, o aluno os resolve usando os recursos que tem e dados do próprio texto, sem preocupar-se em saber ou não a “conta” que deve usar, ou sem medo de errar a resposta.

Em segundo lugar, a literatura é facilmente acessível e proporciona contextos que trazem múltiplas possibilidades de exploração, que vão desde a formulação de questões por parte dos alunos até o desenvolvimento de múltiplas estratégias de resolução das questões colocadas.

Em terceiro lugar, a literatura infantil exige leitura e estimula a capacidade de interpretação de diferentes situações, o que também é uma habilidade essencial para um melhor desempenho dos alunos em resolução de problemas.

Em quarto lugar, essa conexão da matemática com a literatura infantil propicia um momento para aprender novos conceitos ou utilizar os já aprendidos.

Em quinto lugar, a leitura do texto necessariamente pede debate, diálogo, crítica e criação. Explorar problemas nesse contexto pode auxiliar os alunos a transferir esse processo para outras situações de resolução de problemas.

E, por fim, o uso da literatura infantil em conexão com o trabalho de resolução de problemas permite aos alunos e professores utilizarem e valorizarem, naturalmente, diferentes estratégias na busca por uma solução, tais como desenho, oralidade, dramatização, tentativa e erro, que são recursos normalmente esquecidos no trabalho tradicionalmente realizado nas aulas.


Essa conexão da matemática com a literatura infantil propicia um momento para aprender novos conceitos ou utilizar os já aprendidos. Mais que isso, apresenta um contexto que, por trazer uma multiplicidade de significações, evidencia a leitura e o conhecimento de mundo de cada leitor, suas experiências, suas perspectivas, suas preferências pessoais e sua capacidade de articular informações presentes no texto, com outras não presentes.
Na seleção dos livros com vistas ao trabalho matemática/literatura infantil, o primeiro aspecto a ser considerado quando vamos pensar na conexão entre a matemática e a literatura infantil diz respeito à seleção dos livros que pretendemos utilizar.Neste trabalho, levaremos em conta os mesmos critérios normalmente presentes no trabalho com a literatura infantil relacionado à língua materna. Assim, ao observar um livro que pretenda apresentar aos alunos, o professor deve refletir se os assuntos que ele aborda têm relação com o mundo da criança e com os interesses dela, facilitando suas descobertas e sua entrada no mundo social e cultural.Também é importante observar que os assuntos, a linguagem, a apresentação e os valores do livro correspondam ao desenvolvimento psicológico e intelectual do leitor. Dessa forma, no entender de Abramovich e Góes, torna-se necessário, ao analisar a obra, verificar a qualidade da impressão, verificar se o livro transmite um sentimento de respeito e dignidade pela pessoa humana, refletir se o livro transmite informações objetivas e fidedignas.

No que se refere à matemática, mais especificamente, o professor pode selecionar um livro tanto porque ele aborda alguma noção matemática específica, quanto porque ele propicia um contexto favorável à resolução de problemas.Muitos livros trazem a matemática inserida ao próprio texto, outros servirão para relacionar a matemática com outras áreas do currículo; há aqueles que envolvem determinadas habilidades matemáticas que se deseja desenvolver e outros, ainda, providenciam uma motivação para o uso de materiais didáticos. Um livro, às vezes, sugere uma variedade de atividades que podem guiar os alunos para tópicos matemáticos e habilidades além daquelas mencionadas no texto. Isso significa que, “garimpando” nas entrelinhas, podemos propor problemas utilizando as idéias aí implícitas. Em todos os casos, a história deverá propiciar um contexto fértil para a resolução de problemas.Ao utilizar livros infantis, os professores podem provocar pensamentos matemáticos através de questionamentos ao longo da leitura, ao mesmo tempo em que a criança se envolve com a história. Assim, a literatura pode ser usada como um estímulo para ouvir, ler, pensar e escrever sobre matemática. É sempre bom deixar claro que uma mesma história deve ser lida e relida entre uma atividade e outra, para que as crianças possam perceber todas as suas características e, por isso, um mesmo texto pode ser utilizado em diferentes momentos do ano.


Para iniciar o trabalho, é importante, em primeiro lugar, que o professor goste de ler e tenha em mãos os livros com os quais queira trabalhar para que possa conhecer a história, visualizar as gravuras, que muitas vezes sugerem a exploração de um ou mais temas, e também para que possa elaborar atividades que sejam adequadas à classe com a qual está trabalhando. Além disso, é imprescindível ter claros os objetivos que se deseja atingir com o projeto a se elaborar para o livro escolhido. Do mesmo modo, salientamos a importância do professor ser criterioso na escolha das obras e estar atualizado com a produção de livros de literatura infantil para que tenha um leque amplo de alternativas de escolha.Em segundo lugar, é fundamental que os alunos conheçam a história e se interessem por ela. Os alunos precisam ter direito à recreação, ao prazer da leitura gratuita e ao sonho. Para isso, o professor deve lembrar sempre de deixar o livro ser manuseado, folheado, buscado, separado, revisto até que a curiosidade seja despertada. Também é possível recorrer inicialmente aos mesmos recursos que são utilizados ao trabalhar as histórias nas aulas de língua materna, e é importante que se faça assim para que as atividades surjam naturalmente como uma extensão do que os alunos estão acostumados e fazer com os textos infantis.


Seja qual for a forma pela qual se leve a literatura infantil para as aulas de matemática, é bom lembrarmos que a impressão fundamental da história não deve ser distorcida por uma ênfase indevida em um aspecto matemático. Também não devemos esquecer que uma exploração do texto literário não deve ser colocada em segundo plano, sob pena de tornar ingênua ou falsa a interpretação e a leitura do texto literário. Após uma leitura, há muito o que discutir, o que analisar, o que fazer para a criança perceber e opinar criticamente.Como afirma Calvino (1991), a literatura é método de conhecimento, uma teia de conexões entre fatos, pessoas e coisas do mundo. Para ele, a literatura superpõe diversos níveis de linguagem e o uso da literatura deve fazer o leitor contemplar horizontes cada vez mais vastos como se fosse desenvolver-se numa rede, em todas as direções, para abraçar o universo inteiro. Isso ocorre se tivermos o cuidado de deixar que o leitor explore todo o potencial do texto, com todas as suas palavras, suas nuances, sua variedade de formas verbais, sintáticas, suas conotações e efeitos os mais variados. Nenhum trabalho escolar, tenha a finalidade que for, pode perder de vista tais considerações. (...)


FONTE: Este material integra a Formação Continuada dos Coordenadores Pedagógicos/Supervisores – FOCO –IAS – dos Programas Circuito Campeão, Se Liga e Acelera Brasil de titularidade do Instituto Ayrton Senna.

Para ler, refletir e estudar...

Pacote de Biscoito

Certo dia uma moça estava à espera de seu vôo na sala de embarque de um aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas resolveu comprar um livro para matar o tempo. Também comprou um pacote de biscoitos. Então ela achou uma poltrona numa parte reservada do aeroporto para que pudesse descansar e ler em paz.Ao lado dela se sentou um homem. Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Ela pensou para si: Mas que "cara de pau. Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse".Cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um. Aquilo a deixava tão indignada que ela não conseguia reagir.Restava apenas um biscoito e ela pensou:O que será que o "abusado" vai fazer agora. Então o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela.Aquilo a deixou irada e bufando de raiva. Ela pegou o seu livro e as suas coisas e dirigiu-se ao embarque. Quando sentou confortavelmente em seu assento, para surpresa dela o seu pacote de biscoito estava ainda intacto, dentro de sua bolsa.Ela sentiu muita vergonha, pois quem estava errada era ela, e já não havia mais tempo para pedir desculpas. O homem dividiu os seus biscoitos sem se sentir indignado, ao passo que isto lhe deixara muito transtornada.
Quantas vezes em nossa vida nós é que estamos comendo os biscoitos dos outros, e não temos a consciência de que quem está errado somos nós.
(Autor desconhecido)

Dica Literária



Há muitos e muitos séculos crianças do mundo inteiro ouvem histórias de príncipes encantados, objetos mágicos, animais falantes, bruxas perversas e fadas maravilhosas ...
Este livro apresenta 52 dessas histórias, procedentes de 33 países, oferecendo uma visão abrangente dos temas mais populares nos cinco continentes.

Ilustrador: MISTRY, NILESH


Organizador: PHILIP, NEIL


Dica Literária


Este livro inverte os conhecidos papéis do lobo mau e dos porquinhos - quem era caçador vira caça e vice-versa, mantendo o maniqueísmo de algumas histórias infantis, que simplesmente separam os personagens entre bons e maus, bobos e espertos. Levando em consideração o pequeno leitor moderno, que de lobo não tem nada, 'Os Três Lobinhos e o Porco Mau' é uma sátira que surpreende utilizando elementos atuais, para reinventar uma história que continua emocionante.


Editora: BRINQUE BOOK

Cantinhos para sala de aula...




Cantinho da Leitura:
Nesse "cantinho" devem conter livros de histórias infantis diversas adequadas à faixa etária dos alunos.Praticamente todas as salas de aula de turmas iniciais já possuem este "Cantinho" que deve ser feito com estantes da altura das crianças e almofadas coloridas ou tapete emborrachado para a Hora do ouvir e contar histórias – Se na sua escola as crianças tem que ir até outra sala para realizar esta atividade ou se os livros ficam escondidos e longe do alcance dos pequenos – Repense esta prática! É muito importante que as crianças tenham contato com os livros, e os identifiquem como algo do seu dia a dia, que está ao seu alcance, com o que pode contar. Isso facilitará todo o processo de alfabetização e será imprescindível para tornar seu aluno um futuro leitor.





Cantinho da Música:
Sabemos que nem sempre é possível termos dentro de sala de aula um aparelho de som à disposição, porém este cantinho deve ser mantido dentro das possibilidades. Sugerimos gravar em CDs ou Fitas Cassete diferentes estilos musicais escolhidos pelo professor e pelo menos 1 preferido de cada aluno.Temos várias sugestões de trabalho com músicas na Educação Infantil e estas são fundamentais sempre e não somente em aulas específicas de música, onde o tempo é muito limitado para a quantidades de atividades que podem ser realizadas.Nesse mesmo cantinho sugerimos que tenha uma Caixa com instrumentos musicais, que podem ser confeccionados pelas próprias crianças com a ajuda do professor.


Cantinho da Sucata:
Tudo que poderia ser lixo serve para você professor de Educação Infantil como um recurso de grande valia. Construir brinquedos, bonecos, casinhas; usar tampas de refrigerantes, palitos, potinhos para contagem; simplesmente manusear e distinguir cores e formas de olhos abertos ou vendados; são somente alguns exemplos do que pode ser feito com este rico material.





Cantinho das Dramatizações:
Imagine um baú repleto de chapéus, óculos, chales, bijuterias, maquiagens, fantasias, perucas, máscaras... Em frente a ele imagine um espelho na altura das crianças. Pronto! Você acaba de ter dentro de sua sala de aula um ambiente fascinante onde atividades corporais e de Jogo Simbólico serão realizadas.



Cantinho dos Jogos:
Os Jogos Pedagógicos confeccionados em EVA, cortiça, cartolina ou até mesmo os de madeira e borracha também devem estar ao alcance dos pequenos em um "cantinho" especial. Quebra-cabeças, Jogos de Encaixe e muitos outros... Sugerimos que caso não tenha como a escola oferecer nem tão pouco pedir ajuda aos responsáveis, que a professora vá confeccionando aos poucos, de acordo com as datas comemorativas por exmplo e colecionando-os numa caixa também separada.

Brinquedoteca:
A sugestão dada aqui é que os momentos de brincadeiras com os mesmos também sejam, por vezes, supervisionados pelo professor ao qual pode fazer interferências criando situações-problemas, comparando-os a atitudes de sua realidade diária, provocando novas descobertas no meio das brincadeiras.Um bom observador pode descobrir muito dos alunos através de suas brincadeiras e tirar proveito disso sempre.

A básica "chamadinha":
Na sua "chamadinha" básica além dos nomes e das fotos de seus alunos, da janelinha do tempo e dos dias da semana você pode incluir algo importante do dia: Uma notícia, uma data especial, um acontecimento na escola, ou simplesmente a conclusão do dia registrada por escrito juntamente com os alunos.
Torne este momento diário sempre atraente e divertido. E lance mão destes recursos presentes em sua "chamadinha" sempre que necessitar

Para ler, refletir e estudar...


Elogios e críticas:

É importante que os educadores saibam dosar


Um bom e merecido elogio eleva a alma, aumentando a auto-estima, enquanto uma severa crítica destrutiva congela a pessoa, minando a auto-estima.

Tanto elogios quanto críticas chegam de outras pessoas, reforçando ou contrariando o que uma pessoa avalia de si mesma.

Não costuma ser bem visto um autoelogio, mas uma autocrítica é estimulada em uma sociedade onde se pretende que as pessoas procurem melhorar sempre.

Mas não há como impedir que uma pessoa sinta um bem estar quando faz algo que ela mesma aprove e aprecie.

Raramente uma pessoa deixa de fazer uma autocrítica, principalmente quando ela tem o hábito de reavaliar a sua participação seja em onde e como for.

Esta autoavaliação pode ser entendida como se a pessoa tivesse dentro de si um juiz que lhe avaliasse em cada pensamento, sentimento ou ação.

Este juiz que habita o interior de todas as pessoas um dia já esteve fora.

São os pontos de vista dos seus pais (professores, parentes ou quaisquer outras pessoas) que lhes sejam importantes e significativas. Se estas pessoas foram saudáveis educadores, isto é, souberam dosar bem os elogios e críticas, o juiz é bastante justo.

Desenvolve-se o juiz interno como se desenvolve a língua que os circundantes usam.

Em geral, pais muito severos que só criticam desenvolvem um juiz autocrítico severo, mas um fraco autoelogiador e pais que só elogiam desenvolvem um juiz permissivo que avalia como positiva qualquer ação que venha a praticar.

Nem tanto à terra, nem tanto ao mar, mas neste caso, o equilíbrio não está no meio, mas o juiz ser mais crítico ou elogiador conforme a necessidade da própria criança a ser educada.

Nem todas as crianças nascem iguais.

Umas já nascem mais sossegadas e outras mais agitadas.

Em geral as mais sossegadas aprontam menos, pois pensam antes de fazer e levam menos broncas que as agitadas que acabam fazendo sem pensar.

Broncas e críticas a crianças mais tranqüilas tornam o seu juiz interno muito autocrítico.

Elogios e afagos a crianças impulsivas constroem um juiz interno muito permissivo e quase delinquente.

Imaginemos o que acontece com uma criança que já tenha seu juiz interno mais crítico que elogiador receba do professor uma crítica, um apelido, uma gozação, uma ironia, ou uma desqualificação do professor durante a aula, ou dos colegas formadores de opinião fora da sala de aula...

Há críticas que ajudam e outras que atrapalham.

As que ajudam são as verdadeiras, mas critica-se a ação e não a pessoa.

Chamar um aluno de "vagabundo" por não ter feito uma lição é julgar o aluno e não a sua falha.

É preciso ter elevadíssima auto-estima para não se abalar com apelidos pejorativos colocados por colegas conhecidos e/ou conviventes.

Existe em família um costume horrível: criticar a pessoa querida por desejar que ela melhore. Tão horrível quanto elogiá-la em tudo, mesmo que não mereça o elogio, pois, assim, pensam os elogiadores, "quem sabe ela melhore..." Isso pode acontecer com pais que por algum motivo acabam sendo professores dos seus próprios filhos.

O que acontece com estes pais tem um nome: envolvimento emocional.

Tanto o elogio quanto a crítica não devem ser sobrecarregados com outros significados além dos seus próprios.

Assim, principalmente os educadores não devem misturar suas emoções, afetos, preferências e rejeições sobre seus elogios e críticas aos seus alunos, sob o risco de descaracterizar suas funções educativas.

Içami Tiba