"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco a sociedade muda!"



Paulo Freire




22 de agosto de 2009

Fumar não!!!

Este cartaz encontrei no site da Turma da Mônica e está de acordo com a campanha de proibição do cigarro, feita pelo Governo Estadual.
Trabalhar com nossas crianças a respeito do fumo está colaborando para o futuro de não fumantes.
http://www.monica.com.br

11 de agosto de 2009

Quem disse que os bebês não lêem?


Aqui está uma colação de livros para bebês que conta a história dos animais de uma forma bem atreente para os bebês.
São ilustrções grandes e bem coloridas... Os bebês vão adorar...
Editora Brasileitura / Jc Representações
Você vai encontrar na livraria Saraiva

Quem disse que os bebês não lêem?

Quem disse que os bebês não lêem e não se interessam por livros está bem enganado!
Eles adoram um livro, mas os livros precisam chegar até eles... A leitura para os bebês é estimulante e gera um aprendizado dando início ao prazer pela leitura no futuro.
Mas é claro que todo esse trabalho deve ser feito com muito planejamento e coerência... Afinal não vamos dar provas de leitura para os nossos pequenos , não é?
Hoje em dia há uma infinidade de livros para bebês, de todos os tipo e formas, coloridos, grandes e pequenos, com sons e etc. Basta escolher e mãos a obra!!!!

Importância da leitura no berçário
•Cuidado afetivo
•Construção da identidade
•Interação com os livros e através dos livros
•Desenvolver gosto pela leitura
•Desenvolvimento da imaginação
•Acesso às histórias como patrimônio cultural
•Acesso a cultura letrada

DICAS DE LEITURA
Reserve um momento no berçário para os livros. Selecione livros com frases curtas e ilustrações simples. Podem ser de pano, plástico ou de papelão duro. Deixe o bebê segurar o livro e virar as páginas.
Apenas cite o nome das ilustrações, a história vem depois. Pare e converse sobre as figuras, por exemplo, se for um livro de animais, vá descrevendo cada um deles. Mantenha a conversa e use muitas palavras descritivas.
O mais importante de tudo: repita, repita, repita, a criança vai querer ler o mesmo livro muitas e muitas vezes. Quanto mais você repete, tanto mais o cerebrozinho “liga”.
Critérios de seleção
• Qualidade do texto
O texto deve apresentar um bom trabalho de linguagem, coesão interna e organicidade, evite obras, cujo caráter utilitário que enfatize visões diretiva e inquestionável de mundo e de moral.
• Diversidade:
Procure diversificar os temas e linguagens (prosa, poesia, Cartum, livro sem texto, crônicas, conto de fadas).
A oferta de obras com características bem diversas abre possibilidade de uma maior identificação do leitor com os livros, atendendo as diferenças individuais.
• Adequação das obras á faixa etária:
Fique atenta ao tratamento gráfico dado a obra (encadernação, tamanho do livro, tipo de letra), a temática e a extensão da narrativa. Com relação á extensão das narrativas, é importante salientar que os livros com texto podem ser breves ou relativamente longos, porém, desde que sempre acessível à criança que ainda não teve oportunidade de maior contato com materiais escritos.
• Ilustração:
Nesta faixa etária as gravuras é que irão, de inicio, exercer maior atração sobre a criança.

2. Regularidade
É interessante garantir na rotina um momento para leitura ou narração de histórias

3.Criar um ritual
Uma música, um local diferente e ambientado. Não precisa sair da sala, mas fazer um cantinho com um tapete diferenciado, dá um grande resultado. Após um período já podemos utilizar outros espaços.

Bibliografia
•FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização: Tradução Hóracio GONZÁLES (et. Al.), 24 ed. Atualizada – São Paulo: Cortez. – 2001. - (Coleção Questões da Nossa Época; v.14)
•LERNER, D. É possível ler na Escola. Porto Alegre: Artmed, 2002 GOSUEN, Adriano; CHAGURI, Ana Cecília (Orgs). Os Fazeres na Educação Infantil São Paulo: Cortez, 2000
•Brasil, SEF/ Ministério da Educação Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil Brasília: MEC/ SEF, 1998.

9 de agosto de 2009

Dica Literária

Escola da Ponte - um único espaço partilhado por todos, sem separação por turmas, sem campainhas anunciando o fim de uma disciplina e o início de outra. A lição social; todos partilhamos de um mesmo mundo. Pequenos e grandes são companheiros numa mesma aventura. Todos se ajudam. Não há competição. Há cooperação. Ao ritmo da vida; os saberes da vida não seguem programas. São as crianças que estabelecem os mecanismos para lidar com aqueles que se recusam a obedecer às regras. Pois o espaço da escola tem de ser como o espaço do jogo; para ser divertido e fazer sentido, tem de ter regras. A vida social depende de que cada um abra mão da sua vontade, naquilo em que ela se choca com a vontade coletiva. E assim vão as crianças aprendendo as regras da convivência democrática, sem que elas constem de um programa...

A Escola Com Que Sempre Sonhei
Sem Imaginar Que Pudesse Existir
Rubem Alves
Editora: PAPIRUS

8 de agosto de 2009

Agora é a vez da discalculia...

A matemática para algumas crianças ainda é um bicho de sete cabeças. Muitos não compreendem os problemas que a professora passa no quadro e ficam muito tempo tentando entender se é para somar, diminuir ou multiplicar; não sabem nem o que o problema está pedindo. Alguns, em particular, não entendem os sinais, muito menos as expressões.
Contas? Só nos dedos e olhe lá.
Em muitos casos o problema não está na criança, mas no professor que elabora problemas com enunciados inadequados para a idade cognitiva da criança.
Carraher afirma que:

“Vários estudos sobre o desenvolvimento da criança mostram que termos quantitativos como “mais”, “menos”, maior”, “menor” etc. são adquiridos gradativamente e, de início, são utilizados apenas no sentido absoluto de “o que tem mais”, “o que é maior” e não no sentido relativo de “ ter mais que” ou “ser maior que”. A compreensão dessas expressões como indicando uma relação ou uma comparação entre duas coisas parece depender da aquisição da capacidade de usar da lógica que é adquirida no estágio das operações concretas”...”O problema passa então a ser algo sem sentido e a solução, ao invés de ser procurada através do uso da lógica, torna-se uma questão de adivinhação” (2002, p. 72).

No entanto, em outros casos a dificuldade pode ser realmente da criança e trata-se de um distúrbio e não de preguiça como pensam muitos pais e professores desinformados.
Em geral, a dificuldade em aprender matemática pode ter várias causas.
De acordo com Johnson e Myklebust, terapeutas de crianças com desordens e fracassos em aritmética, existem alguns distúrbios que poderiam interferir nesta aprendizagem:
· Distúrbios de memória auditiva:
- A criança não consegue ouvir os enunciados que lhes são passados oralmente, sendo assim, não conseguem guardar os fatos, isto lhe incapacitaria para resolver os problemas matemáticos.
- Problemas de reorganização auditiva: a criança reconhece o número quando ouve, mas tem dificuldade de lembrar do número com rapidez.
· Distúrbios de leitura:
- Os dislexos e outras crianças com distúrbios de leitura apresentam dificuldade em ler o enunciado do problema, mas podem fazer cálculos quando o problema é lido em voz alta. É bom lembrar que os dislexos podem ser excelentes matemáticos, tendo habilidade de visualização em três dimensões, que as ajudam a assimilar conceitos, podendo resolver cálculos mentalmente mesmo sem decompor o cálculo. Podem apresentar dificuldade na leitura do problema, mas não na interpretação.
- Distúrbios de percepção visual: a criança pode trocar 6 por 9, ou 3 por 8 ou 2 por 5 por exemplo. Por não conseguirem se lembrar da aparência elas têm dificuldade em realizar cálculos
.
· Distúrbios de escrita:
- Crianças com disgrafia têm dificuldade de escrever letras e números.
Estes problemas dificultam a aprendizagem da matemática, mas a discalculia impede a criança de compreender os processos matemáticos.
A discalculia é um dos transtornos de aprendizagem que causa a dificuldade na matemática. Este transtorno não é causado por deficiência mental, nem por déficits visuais ou auditivos, nem por má escolarização, por isso é importante não confundir a discalculia com os fatores citados acima.
O portador de discalculia comete erros diversos na solução de problemas verbais, nas habilidades de contagem, nas habilidades computacionais, na compreensão dos números.
1. Discalculia Verbal - dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações.
2. Discalculia Practognóstica - dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou em imagens matematicamente.
3. Discalculia Léxica - Dificuldades na leitura de símbolos matemáticos.
4. Discalculia Gráfica - Dificuldades na escrita de símbolos matemáticos.
5. Discalculia Ideognóstica – Dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos.
6. Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos.
De acordo com Johnson e Myklebust a criança com discalculia é incapaz de:
· Visualizar conjuntos de objetos dentro de um conjunto maior;
· Conservar a quantidade: não compreendem que 1 quilo é igual a quatro pacotes de 250 gramas.
· Seqüenciar números: o que vem antes do 11 e depois do 15 – antecessor e sucessor.
· Classificar números.
· Compreender os sinais +, - , ÷, ×.
· Montar operações.
· Entender os princípios de medida.
· Lembrar as seqüências dos passos para realizar as operações matemáticas.
· Estabelecer correspondência um a um: não relaciona o número de alunos de uma sala à quantidade de carteiras.
· Contar através dos cardinais e ordinais.
Os processos cognitivos envolvidos na discalculia são:
1. Dificuldade na memória de trabalho;
2. Dificuldade de memória em tarefas não-verbais;
3. Dificuldade na soletração de não-palavras (tarefas de escrita);
4. Não há problemas fonológicos;
5. Dificuldade na memória de trabalho que implica contagem;
6. Dificuldade nas habilidades visuo-espaciais;
7. Dificuldade nas habilidades psicomotoras e perceptivo-táteis.
Os comprometimentos
· Organização espacial;
· Auto-estima;
· Orientação temporal;
· Memória;
· Habilidades sociais;
· Habilidades grafomotoras;
· Linguagem/leitura;
· Impulsividade;
· Inconsistência (memorização).
Ajuda do professor:
O aluno deve ter um atendimento individualizado por parte do professor que deve evitar:
· Ressaltar as dificuldades do aluno, diferenciando-o dos demais;
· Mostrar impaciência com a dificuldade expressada pela criança ou interrompê-la várias vezes ou mesmo tentar adivinhar o que ela quer dizer completando sua fala;
· Corrigir o aluno freqüentemente diante da turma, para não o expor;
· Ignorar a criança em sua dificuldade.
Dicas para o professor:
· Não force o aluno a fazer as lições quando estiver nervoso por não ter conseguido;
· Explique a ele suas dificuldades e diga que está ali para ajudá-lo sempre que precisar;
· Proponha jogos na sala;
· Não corrija as lições com canetas vermelhas ou lápis;
· Procure usar situações concretas, nos problemas.
Ajuda do profissional:
Um psicopedagogo pode ajudar a elevar sua auto-estima valorizando suas atividades, descobrindo qual o seu processo de aprendizagem através de instrumentos que ajudarão em seu entendimento. Os jogos irão ajudar na seriação, classificação, habilidades psicomotoras, habilidades espaciais, contagem.
Recomenda-se pelo menos três sessões semanais.
O uso do computador é bastante útil, por se tratar de um objeto de interesse da criança.
O neurologista irá confirmar, através de exames apropriados, a dificuldade específica e encaminhar para tratamento. Um neuropsicologista também é importante para detectar as áreas do cérebro afetadas. O psicopedagogo, se procurado antes, pode solicitar os exames e avaliação neurológica ou neuropsicológica.
Cuidado!
As crianças, devido a uma série de fatores, tendem a não gostar da matemática, achar chata, difícil. Verifique se não é uma inadaptação ao ensino da escola, ou ao professor que pode estar causando este mal estar. Se sua criança é saudável e está se desenvolvendo normalmente em outras disciplinas não se desespere, mas é importante procurar um psicopedagogo para uma avaliação.
Muitas confundem inclusive maior-menor, mais-menos, igual-diferente, acarretando erros que poderão ser melhorados com a ajuda de um professor mais atento.

Bibliografia:
Site : Psicopedagogia Brasil - Prazer em aprender
CARRAHER, Terezinha Nunes (Org.). Aprender Pensando. Petrópolis, Vozes, 2002.
GARCÍA, J. N. Manual de Dificuldades de Aprendizagem. Porto Alegre, ArtMed, 1998.
JOSÉ, Elisabete da Assunção, Coelho, Maria Teresa. Problemas de aprendizagem. São Paulo, Ática, 2002.
RISÉRIO, Taya Soledad. Definição dos transtornos de aprendizagem. Programa de (re) habilitação cognitiva e novas tecnologias da inteligência. 2003.
http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=133

7 de agosto de 2009

Datas Comemorativas do Mês Agosto


05 - Dia Nacional da Saúde
09 - Dia dos Pais
11 - Dia da Televisão
12 - Dia Nacional das Artes
14 - Dia de Combate à Poluição
18 à 25 - Semana da Exército
19 à 23 - Semana do Livro Escolar
19 - Dia da Fotografia
22 - Dia do Folclore
23 - Dia dos Artistas
25 - Dia do Soldado
27 - Dia do Psicólogo
29 - Dia Nacional de Combate ao Fumo


Vamos conversar sobre síndromes?


Síndrome de Asperger


Alguns conceitos abaixo ajudarão nós professores a observar melhor as dificuldades de nossos alunos e aprender a lidar com elas.
Apesar de ter sido descrita por Hans Asperger em 1944 no artigo “Psicopatologia Autistica na Infância” , apenas em 1994 a Síndrome de Asperger foi incluída no DSM-IV com critérios para diagnóstico.
Algumas das características peculiares mais frequentemente apresentadas pelos portadores da Síndrome de Asperger são:
- Atraso na fala, mas com desenvolvimento fluente da linguagem verbal antes do 5 anos e geralmente com:

- Dificuldades na linguagem,o Linguagem pedante e rebuscada,o Ecolalia ou repetição de palavras ou frases ouvidas de outros,
- Voz pouco emotiva e sem entonação.
- Interesses restritos: escolhem um assunto de interesse, que pode ser seu único interesse por muito tempo. Costumam apegar-se a mais às questões factuais do que ao significado. Casos comuns são interesse exacerbado por coleções (dinossauros, carros, etc.) e cálculos.
A atenção ao assunto escolhido existe em detrimento a assuntos sociais ou cotidianos.
- Presença de habilidades incomuns como calculos de calendário, memorização de grandes seqüências como mapas de cidades, cálculos matemáticos complexos, ouvido musical absoluto etc.
- Interpretação literal, incapacidade para interpretar mentiras, metáforas, ironias, frases com duplo sentido, etc.
- Dificuldades no uso do olhar, expressões faciais, gestos e movimentos corporais como comunicação não verbal.
- Pensamento concreto.
- Dificuldade para entender e expressar emoções.
- Falta de auto-censura: costumam falar tudo o que pensam.
- Apego a rotinas e rituais, dificuldade de adaptação a mudanças e fixação em assuntos específicos.
- Atraso no desenvolvimento motor e freqüentes dificuldades na coordenação motora tanto grossa como fina, inclusive na escrita.
- Hipersensibilidade sensorial: sensibilidade exacerbada a determinados ruídos, fascinação por objetos luminosos e com música, atração por determinadas texturas etc.;
- Comportamentos estranhos de autoestimulação;
- Dificuldades em generalizar o aprendizado;
- Dificuldades na organização e planejamento da execução de tarefas.

Algumas coisas são aprendidas na idade “própria”, outras cedo demais, enquanto outras só serão entendidas muito mais tarde ou somente quando ensinadas.Alguns pesquisadores acreditam que Sindrome de Asperger seja a mesma coisa que autismo de alto funcionamento, isto é, com inteligência preservada. Outros acreditam que no autismo de alto funcionamento há atraso na aquisição da fala, e na Síndrome de Asperger, não.
Muitas pessoas acreditam que a importância da diferenciação entre Síndrome de Asperger e Autismo de Alto Funcionamento seja mais de cunho jurídico do que propriamente para escolhas relacionadas ao tratamento.Por um lado, para algumas pessoas dizer, que alguém é portador de Síndrome de Asperger parece mais leve e menos grave do que ser portador de autismo, mesmo que de alto funcionamento – embora isto seja provavelmente uma ilusão. Por outro lado, associações de autismo em todo o mundo alegam que esta divisão em duas patologias diferentes enfraquece um movimento que necessita de tanto apoio como o dos que trabalham pelo autismo.
Fonte: AMA - Associação de Amigos do Autista

1 de agosto de 2009

Dica Literária

Trabalhando com dislexia... João, Preste Atenção!
Uma história envolvente e cativante que mostra como lidar com um distúrbio de aprendizagem que atinge inúmeras crianças em fase escolar: a dislexia

Esta é a história de João, um garoto de nove anos completos, que até o semestre passado detestava ir à escola. Apesar de ser um garoto esforçado e dedicado, era reconhecido como o pior aluno da classe. Eram muitas lições para fazer, frases a serem completadas, exercícios de caligrafia e palavras–cruzadas que ele tentava resolver, mas era o único que não conseguia fazer nada disso direito. Ele não sabia o porquê, mas as letras faziam uma grande confusão na sua cabeça. Por esse motivo, João morria de vergonha de seus amigos, achava que todos o viam como um menino burro e sentia–se desmotivado para estudar. Até o dia que conheceu Tia Paula, uma psicóloga, que conseguiu entender a razão pela qual João não se dava bem com os estudos.
João, Preste Atenção! trata da dislexia, um distúrbio de aprendizagem de origem neurológica que, assim como a João, atinge numerosas outras crianças com bom nível intelectual. Essas crianças não têm a capacidade de utilizar adequadamente alguns instrumentos básicos de comunicação, como a leitura, a escrita, a interpretação de textos ou o aprendizado de uma 2ª língua, e acabam sendo desmotivadas pelo baixo desempenho na escola. O livro trata do assunto de forma didática e mostra que as crianças que sofrem de dislexia são capazes, só precisam contar com o apoio dos pais e professores e serem orientadas de maneira correta.

Homens como Leonardo da Vinci, Walt Disney e Albert Einstein também eram disléxicos. Acredite em seus sonhos!”

Você pode fazer o dowload do livro gratuitamente.