"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco a sociedade muda!"



Paulo Freire




18 de setembro de 2011

I Curso de Dislexia de Leitura em São Paulo


Primeira edição do curso na capital paulista nos dias 1, 2 e 3 de dezembro de 2011.

Mais informações

(31) 3289-2085

Realização



Apoio:

Sindrome de Irlen


O que é Dislexia de Leitura - Sindrome de Irlen

Dificuldade relacionada à manutenção da atenção, compreensão e memorização e à atividade ocular durante a leitura levando a um deficit de aprendizado. A Dislexia de Leitura afeta pessoas de todas as idades, com inteligência normal ou superior à média e está relacionada a uma desorganização no processamento cerebral das informações recebidas pelo sistema visual.
Devido ao esforço despendido no processamento das informações visuais, a leitura torna-se mais lenta e segmentada, o que compromete a velocidade de cognição e a memorização, produzindo cansaço, inversões, trocas de palavras e perda de linhas no texto, desfocamento, sonolência, distúrbios visuais, dores de cabeça, irritabilidade, enjôo, distração e fotofobia, após um intervalo relativamente curto na leitura.
Embora a causa da dislexia de leitura esteja relacionada às alterações neurobiológicas no processamento cerebral, problemas oculares contribuem significativamente para os sintomas da dislexia. Estima-se que 85% de todo o aprendizado dependa das informações recebidas através do sistema visual.
A avaliação oftalmológica dos pacientes disléxicos deve ser dinâmica considerando a atividade ocular durante a leitura e o esforço contínuo de foco para longe, perto e distâncias intermediárias (quadro negro, livros e cadernos e computador), o fluxo de informações constante e a percepção e cognição cerebral.
Sintomas mais freqüentes - Sensibilidade à luz (luz do sol, luzes fortes, luzes fluorescentes, faróis, iluminação das ruas)
- Estresse e esforço ao realizar tarefas rotineiras (atividades visuais, audição, assistir TV, visualização de cores, uso de computador)
- Dificuldade na área matemática (erros de alinhamento, velocidade, exatidão/precisão)
- Distração constante (leitura, audição, trabalho, provas)
- Dores de cabeça ao ler
- Desempenho comprometido nos esportes com bola
- Dificuldade para acompanhar objetos em movimento
- Sonolência em viagens de carro ou ônibus
- Dificuldades ao dirigir durante a noite
- Cansaço/Fadiga em atividades rotineiras
- Audição “retardada”
- Baixa concentração no estudo e ao realizar provas
- Dificuldade na leitura de partituras
- Percepção de profundidade comprometida
- Déficit de Atenção
- Náuseas, tontura e dores de estômago ao ler
- Dificuldades para seguir a leitura apenas com os olhos
- Ansiedade
- Nervosismo

Efeitos de Distorção Visual
Desfocado, Hali, Rios,Serrilhado, Tremido,Redemoinho e Desbotado.
(No site, apresentação com os diversos efeitos)

Tratamento
A abordagem é sempre multidisciplinar, sendo que a contribuição oftalmológica é feita em quatro etapas:
1ª Etapa:- Entrega de questionários: Ao agendar sua consulta o paciente receberá dois questionários que deverão ser entregues no momento da entrevista inicial.
- Entrevista inicial: Ao chegar ao Hospital de Olhos o paciente receberá orientações sobre o processo de avaliação pelo qual será submetido, sendo especificadas todas as etapas do procedimento e histórico do paciente.
- Avaliação oftalmológica de rotina: Nesta etapa serão obtidos dados sobre acuidade visual, refração, retina, pressão ocular com o objetivo de afastar alterações oculares.
2ª Etapa:- Avaliação da Função Visual: serão realizados testes psicofísicos como sensibilidade ao contraste, percepção cromática, aberrometria, encerrando assim a análise da função e processamento visuais.
3ª Etapa:- Screening: avaliação para constatação de distorções visuais no processo de leitura pela metodologia Irlen
- Diagnóstico Padrão de Leitura Cognitiva( DPLC): Rastreador ocular para análise, medidas e identificação do padrão visual sob estímulo dinâmico com registros da movimentação ocular durante a leitura. O DPLC nos permite constatar objetivamente a eficiência da leitura do paciente.
- Avaliação da função neurovisual: Seleção e adaptação dos filtros seletivos, específicos para cada paciente.
4ª Etapa:- Entrega dos Filtros: o paciente será submetido ao DPLC e Teste da visão cromática.

Fonte:www.dislexiadeleitura.com.br

7 de setembro de 2011

7 de setembro, data tão festiva...


Fizemos com a minha turma na escola esses brochinhos de miçangas com a bandeira do Brasil.
É super simples e as crianças adoraram fazê-lo. Além de trabalharmos o patriotismo, trabalhamos a coordenação motora.
Foi muito divertido e eles utilizarão o broche durante toda a semana, além de cantarmos o Hino Nacional e o Hino da Independência, é claro!

Calendário de Setembro

31 de julho de 2011

Bullying

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
 No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões " geralmente"  são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.
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Para o professor observar:  O aluno que sofre bullying, ,mantem-se isolado, baixa auto-estima, decadência no aproveitamento escolar, torna-se agressivo...

Fonte: Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Enfim, voltamos!!!!!


As férias acabaram e com elas iniciaremos um novo ciclo... Uma nova etapa, uma nova jornada...
Vamos replanejar, refazer o qe deu errado, curtir o que deu certo, avaliar, viver....
Vida de educador é sempre uma montanha russa... Com altos e baixos...
Mas enfim estamos aqui de volta para compartilhar, dividir e trocar experiências, dúvidas, aflições... Contextos de vida de educador...
Mãos a obra...
Feliz volta ao 2º semestre de trabalho!!!!!!!

23 de junho de 2011

Divulgando...

Dica Literária




Este livro contém 200 atividades de jogos e escrita funcional de que o professor poderá lançar mão em seu dia-a-dia de trabalho na escola. As sugestões de atividades são fruto de muitos anos de atuação da autora como professora de Ensino Fundamental, bem como da troca de experiências com colegas e alunos. Embora as atividades sejam a princípio direcionadas aos professores da primeira fase do Ensino Fundamental, também os professores da segunda fase poderão aplicá-las, tendo em vista que muitas delas, por sua flexibilidade, podem ser reelaboradas para um grau maior de complexidade.

Editora: CORTEZ

Calendários de Junho, Julho e Agosto



Atividade de Férias...

Gente...
Uma professora lá da escola, em suas pesquisas por blogs afora, ( infelizmente não sei qual foi o blog) mas mesmo assim,trouxe uma ideia bastante criativa de atividade de férias.
Evita as famosas listas de exercícios intermináveis, evita também aquela famosa reescrita acompanhada de ilustração sobre o que os alunos fizeram nas férias. Não que não seja importante, mas é sempre bom inovar.
Lá vai....
É uma Sacola de Férias!
Trata-se de uma sacola a qual os alunos colocarão dentro dela, todas as suas lembranças de férias. Por exemplo: Foram ao cinema, guardam o ticket e colocam dentro da sacola, chuparam um sorvete, guarde o palito na sacola, foram a uma festa, guarde o que lembra da festa, fotos de passeios, etc...
Na volta as aulas, os alunos trazem a sacola e em uma roda de conversa vão contando e retirando da sacola as lembranças do que fizeram...
Achei muito legal....
Após isso a criança pode até registrar o que aconteceu em suas férias.
 A sacola é simples...Pode ser de TNT mesmo.... Um saquinho....
Vejam alguns modelos...


Depois é só anexar um bilhetinho explicando como será usada a sacola.
Link de apoio para para atividade:

Atividades juninas....

Muito tempo se passou,não postei, não me comuniquei,  mas voltei e  estou aqui para compartilhar o que fiz com meus alunos sobre o mês junino...


Esta atividade fez parte da decoração da Festa Junina da minha escola. Fizemos com aquelas vassourinhas infantis, retalho de tecido, lã. O chapéu, olhinhos e boca, fizemos com papelão e foi pintado com giz de cera.
A partir daí, é só usar a criatividade ...

22 de abril de 2011

Recadinho...

Atividades e mais atividades...

Gente, tivemos uma semana cheia de comemorações e lá vão algumas atividades que fiz com meus alunos...
As sugestões garimpei na internet e me desculpem as autoras ou autores das atividades, pois não anotei o site o qual retirei... Mas aí vão as sugestões e são idéias surpreendentes e meus alunos se divertiram bastante!

Para o Dia do Livro e Dia de Monteiro Lobato unimos o útil ao agradável...
Fizemos estes marca páginas de palitos de sorvete com os personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo Visconde e Emília...
A atividade original não são marca páginas e sim bonecos do sítio, então diminuí a quantidade de palitos em cada boneco e tranformei em um marca páginas.
Ficaram muito legais e vão acompanhar as crianças o ano inteiro na sacola de Leitura do Projeto Ler e Compreender que desenvolvemos lá na escola.
.E lá vão eles...


Para o Dia do Índio, fizemos indiozinhos a partir da mão das crianças... Ficou muito legal e é uma idéia bem diferente... Sai um pouco dos cocares, pintura no rosto e etc...
Trabalhei com meus alunos a real história dos índios no Brasil, escutamos algumas músicas indígenas e confeccionanos os Índios...
E lá vão eles...



Para a Páscoa, recebemos a visita da Arte Educadora Glória Tomazi, da ACRILEX  e as crianças confeccionaram lindos coelhinhos porta ovos em MDF.
A técnica de pintura foi livre, utilizaram guache, tinta acripuff e a caneta para tecido, todo material  da Acriléx e as crianças se divertiram bastante...
E lá vão eles também...



Para o Dia das Mães, faremos um livro de receitas e as crianças trarão receitas de suas famílias e trocaremos em sala. Todas serão escritas no livro.
A embalagem deste livro de receitas, farei um Eco Bag em TNT e as crianças farão a técnica da Patchcolagem em tecido.
Será uma arte só...
Quando ficarem prontas, postarei as imagens para compartilhar com vocês.

Links de contato: www.lartes.com.br

16 de abril de 2011

Calendário de Abril


Dicas de Leitura


Estava folheando minha revista Nova escola e encontrei este link.
Acessei e achei muito interessante para compor nossas atividades em sala de aula.

Para obter mais informações acesse: http://educarparacrescer.abril.com.br/livros/

Observar, orientar, acolher... APRENDER...

Nossos alunos não são máquinas de aprendizagem!
Junto deles existe coração....
Ao lidar com  nossos pequenos, médios ou grandes alunos (idades), devemos ter em mente o grau de desenvolvimento de cada um... Ou seja, o que cada um já sabe, o que cada um tem facilidade e afinidade...
Um boa sondagem resolve em grande parte estas dúvidas.
As salas de aula não são homogêneas,  na minha opnião, graças a Deus!
Não vamos forçar nossos alunos ao aprendizado massante.... Este deve ter o prazer em aprender! Sentimento de satisfação, de objetivo atingido, aprendizado efetivado.
Nós professores nos esquecemos disso!
Observar e aprender com nossos alunos é fundamental para um processo de ensino aprendizagem íntegro, limpo, sem stress!
A escola também deveria colaborar nesse papel, mas em sua grande maioria são conteúdistas e se quer prestam atenção em seus alunos.
Mas nós é que estamos no dia a dia da sala de aula.
Nossos alunos, são NOSSOS!!!!!!!
O observar, o acolher e o aprender com nossos alunos são fundamentais. Ensinar com mais amor é o segredo... E FUNCIONA!!!!!!!

13 de março de 2011

Dica Literária


Estava assistindo ontem o  programa na rede cultura - Q Sempre um Papo, e eis que me deparei com a atriz Denise Fraga contando sobre o livro que havia escrito, Travessuras de Mãe. Adorei seus comentários, porém ainda não li o livro, mas de acordo com sua entrevista e os trechos do livro exibidos no programa, achei bárbaro, pois fala sobre a sua vivência como mãe, ajudando a outras mães a criar seus filhos.
No livro, a autora consegue misturar delicadeza, dúvidas, bom humor, vontade de acertar, otimismo e muito amor em um texto sobre o prazer e, muitas vezes, a completa loucura que é criar e educar os filhos. Tudo isso só foi possível porque Denise Fraga viveu na prática todos esses sentimentos diariamente.
Nas 72 crônicas deste livro, a autora nos faz rir, chorar, refletir. Com ela temos a certeza que ser mãe é realmente uma aventura, e das mais maravilhosas.
Um bom livro, uma ótima e divertida experiência de educar seus filhos.
Podemos também utilizar as dicas de uma poderosa mãe para nosso dia a dia de sala de aula...

Autora: Denise Fraga
Editora: Globo

7 de março de 2011

Castelo Rá Tim Bum: Trem de Ferro - Manuel Bandeira

Usei este vídeo para trabalhar o poema Trem de Ferro , do Manuel Bandeira...
È declamado ao percurso e som do trem...
Ficou muito mais fácil para as crianças entenderem a sonoridade do poema...
Neste link vocês encontram muito mais poemas declamados para facilitar o trabalho com nossas  crianças!

Dica Literária

As crianças í­ndigo estão chegando. Preparadas na espiritualidade, estão nascendo por toda parte. Sua missão é ajudar a construir um mundo novo. Questionadoras, percebem as verdadeiras intenções e as fraquezas dos adultos e os enfrentam de igual para igual, sem temer rejeições. Neste livro traduzido para vários idiomas, best-seller nos Estados Unidos ? Pais, educadores e psicólogos encontram tudo o que precisam saber para identificar e entender as crianças í­ndigo e para conviver com os futuros lí­deres de um mundo em transformação.

Autor: Lee Carroll & Jan Tober

6 de março de 2011

Voltamos.....

Olá Pessoal...
Depois de longas e merecidas férias voltamos para contemplar as delícias de educar e ser educador....
Planejamos, começamos um novo ano com muitas novidades....
Mãos a obra!!!!!!

Calendários 2011

Deficiência Intelectual ou Atraso Cognitivo?

1. O que é Deficiência Intelectual ou atraso cognitivo?
Deficiência intelectual ou atraso cognitivo é um termo que se usa quando uma pessoa apresenta certas limitações no seu funcionamento mental e no desempenho de tarefas como as de comunicação, cuidado pessoal e de relacionamento social.
Estas limitações provocam uma maior lentidão na aprendizagem e no desenvolvimento dessas pessoas.
As crianças com atraso cognitivo podem precisar de mais tempo para aprender a falar, a caminhar e a aprender as competências necessárias para cuidar de si, tal como vestir-se ou comer com autonomia. É natural que enfrentem dificuldades na escola. No entanto aprenderão, mas necessitarão de mais tempo. É possível que algumas crianças não consigam aprender algumas coisas como qualquer pessoa que também não consegue aprender tudo.
2. Quais são as causas da Deficiência Intelectual ou Atraso Cognitivo?
Os investigadores encontraram muitas causas da deficiência intelectual, as mais comuns são:
Condições genéticas: Por vezes, o atraso mental é causado por genes anormais herdados dos pais, por erros ou acidentes produzidos na altura em que os genes se combinam uns com os outros, ou ainda por outras razões de natureza genética. Alguns exemplos de condições genéticas propiciadoras do desenvolvimento de uma deficiência intelectual incluem a síndrome de Down ou a fenilcetonúria.
Problemas durante a gravidez: O atraso cognitivo pode resultar de um desenvolvimento inapropriado do embrião ou do feto durante a gravidez. Por exemplo, pode acontecer que, a quando da divisão das células, surjam problemas que afetem o desenvolvimento da criança. Uma mulher alcoólica ou que contraia uma infecção durante a gravidez, como a rubéola, por exemplo, pode também ter uma criança com problemas de desenvolvimento mental.
Problemas ao nascer: Se o bebê tem problemas durante o parto, como, por exemplo, se não recebe oxigênio suficiente, pode também acontecer que venha a ter problemas de desenvolvimento mental.
Problemas de saúde: Algumas doenças, como o sarampo ou a meningite podem estar na origem de uma deficiência mental, sobretudo se não forem tomados todos os cuidados de saúde necessários. A mal nutrição extrema ou a exposição a venenos como o mercúrio ou o chumbo podem também originar problemas graves para o desenvolvimento mental das crianças.
Nenhuma destas causas produz, por si só, uma deficiência intelectual. No entanto, constituem riscos, uns mais sérios outros menos, que convém evitar tanto quanto possível. Por exemplo, uma doença como a meningite não provoca forçosamente um atraso intelectual; o consumo excessivo de álcool durante a gravidez também não; todavia, constituem riscos demasiados graves para que não se procure todos os cuidados de saúde necessários para combater a doença, ou para que não se evite o consumo de álcool durante a gravidez.
O atraso cognitivo não é uma doença mental (sofrimento psíquico), como a depressão, esquizofrenia, por exemplo. Não sendo uma doença, também não faz sentido procurar ou esperar uma cura para a deficiência intelectual.
A grande maioria das crianças com deficiência intelectual consegue aprender a fazer muitas coisas úteis para a sua família, escola, sociedade e todas elas aprendem algo para sua utilidade e bem-estar da comunidade em que vivem. Para isso precisam, em regra, de mais tempo e de apoios para lograrem sucesso.
3. Como se diagnostica a Deficiência Intelectual ou Atraso Cognitivo?
A deficiência intelectual ou atraso cognitivo diagnostica-se, observando duas coisas:
A capacidade do cérebro da pessoa para aprender, pensar, resolver problemas, encontrar um sentido do mundo, uma inteligência do mundo que as rodeia (a esta capacidade chama-se funcionamento cognitivo ou funcionamento intelectual)
A competência necessária para viver com autonomia e independência na comunidade em que se insere (a esta competência também se chama comportamento adaptativo ou funcionamento adaptativo).
Enquanto o diagnóstico do funcionamento cognitivo é normalmente realizado por técnicos devidamente habilitados (psicólogos, neurologistas, fonoaudiólogos, etc.), já o funcionamento adaptativo deve ser objeto de observação e análise por parte da família, dos pais e dos educadores que convivem com a criança.
Para obter dados a respeito do comportamento adaptativo deve procurar saber-se o que a criança consegue fazer em comparação com crianças da mesma idade cronológica.
Certas competências são muito importantes para a organização desse comportamento adaptativo:
As competências de vida diária, como vestir-se, tomar banho, comer.
As competências de comunicação, como compreender o que se diz e saber responder.
As competências sociais com os colegas, com os membros da família e com outros adultos e crianças.
Para diagnosticar a Deficiência Intelectual, os profissionais estudam as capacidades mentais da pessoa e as suas competências adaptativas. Estes dois aspectos fazem parte da definição de atraso cognitivo comum à maior parte dos cientistas que se dedicam ao estudo da deficiência intelectual.
4. Qual é a freqüência da Deficiência Intelectual?
A maior parte dos estudos aponta para uma freqüência de 2% a 3% sobre as crianças com mais de 6 anos. Não é a mesma coisa determinar essa freqüência em crianças mais novas ou em adultos. A Administração dos EUA considera o valor de 3% para efeitos de planificação dos apoios a conceder a alunos com atraso cognitivo. Esta percentagem é um valor de referência que merece bastante credibilidade. Mas não é mais do que um valor de referência.5. Orientação aos Pais:
Procure saber mais sobre deficiência intelectual: outros pais, professores e técnicos poderão ajudar.
Incentive o seu filho a ser independente: por exemplo, ajude-o a aprender competências de vida diária, tais como: vestir-se, comer sozinho, tomar banho, arrumar-se para sair.
Atribua-lhe tarefas próprias e de responsabilidade. Tenha sempre em mente a sua idade real, a sua capacidade para manter-se atento e as suas competências. Divida as tarefas em passos pequenos. Por exemplo, se a tarefa do seu filho é a de pôr a mesa, peça-lhe primeiro que escolha o número apropriado de guardanapos; depois, peça-lhe que coloque cada guardanapo no lugar de cada membro da família. Se for necessário, ajude-o em cada passo da tarefa. Nunca o abandone numa situação em que não seja capaz de realizar com sucesso. Se ele não conseguir, demonstre como deve ser.
Elogie o seu filho sempre que consiga resolver um problema. Não se esqueça de elogiar também quando o seu filho se limita a observar a forma como se pode resolver a tarefa: ele também realizou algo importante, esteve consigo para que as coisas corram melhor no futuro.
Procure saber quais são as competências que o seu filho está aprendendo na escola. Encontre formas de aplicar essas competências em casa. Por exemplo, se o professor lhe está ensinando a usar o dinheiro, leve o seu filho ao supermercado. Ajude-o a reconhecer o dinheiro necessário para pagar as compras. Explique e demonstre sempre como se faz, mesmo que a criança pareça não perceber. Não desista, nem deixe nunca o seu filho numa situação de insucesso, se puder evitar.
Procure oportunidades na sua comunidade para que ele possa participar em atividades sociais, por exemplo: escoteiros, os clubes, atividades de desporto. Isso o ajudará a desenvolver competências sociais e a divertir-se.
Fale com outros pais que tenham filhos com deficiência intelectual: os pais podem partilhar conselhos práticos e apoio emocional.
Não falte às reuniões de escola, em que os professores vão elaborar um plano para responder melhor às necessidades do seu filho. Se a escola não se lembrar de convidar os pais, mostre a sua vontade em participar na resolução dos problemas. Não desista nunca de oferecer ajuda aos professores para que conheçam melhor o seu filho. Pergunte também aos professores como é que pode apoiar a aprendizagem escolar do seu filho em casa.
6. Orientação aos Professores:
Aprenda tudo o que puder sobre deficiência intelectual. Procure quem possa aconselhar na busca de bibliografia adequada ou utilize bibliotecas, internet, etc.
Reconheça que o seu empenho pode fazer uma grande diferença na vida de um aluno com deficiência ou sem deficiência. Procure saber quais são as potencialidades e interesses do aluno e concentre todos os seus esforços no seu desenvolvimento. Proporcione oportunidades de sucesso.
Participe ativamente na elaboração do Plano Individual de Ensino do aluno e Plano Educativo.
Seja tão concreto quanto possível para tornar a aprendizagem vivenciada. Demonstre o que pretende dizer. Não se limite a dar instruções verbais. Algumas instruções verbais devem ser acompanhadas de uma imagem de suporte, desenhos, cartazes. Mas também não se limite a apoiar as mensagens verbais com imagens. Sempre que necessário e possível, proporcione ao aluno materiais e experiências práticas e oportunidade de experimentar as coisas.
Divida as tarefas novas em passos pequenos. Demonstre como se realiza cada um desses passos. Proporcione ajuda, na justa medida da necessidade do aluno. Não deixe que o aluno abandone a tarefa numa situação de insucesso. Se for necessário, solicite ao aluno que seja ele a ajudar o professor a resolver o problema. Partilhe com o aluno o prazer de encontrar uma solução.
Acompanhe a realização de cada passo de uma tarefa com comentários imediatos e úteis para o prosseguimento da atividade.
Desenvolva no aluno competências de vida diária, competências sociais e de exploração e consciência do mundo envolvente. Incentive o aluno a participar em atividades de grupo e nas organizações da escola.
Trabalhe com os pais para elaborar e levar a cabo um plano educativo que respeite as necessidades do aluno. Partilhe regularmente informações sobre a situação do aluno na escola e em casa.
7. Que expectativas de futuro têm as crianças com Deficiência Intelectual?
Sabemos atualmente que 87% das crianças com deficiência intelectual só serão um pouco mais lentas do que a maioria das outras crianças na aprendizagem e aquisição de novas competências. Muitas vezes é mesmo difícil distingui-las de outras crianças com problemas de aprendizagem sem deficiência intelectual, sobretudo nos primeiros anos de escola. O que distingue umas das outras é o fato de que o deficiente intelectual não deixa de realizar e consolidar aprendizagens, mesmo quando ainda não possui as competências adequadas para integrá-las harmoniosamente no conjunto dos seus conhecimentos. Daqui resulta não um atraso simples que o tempo e a experiência ajudarão a compensar, mas um processo diferente de compreender o mundo. Essa diferente compreensão do mundo não deixa, por isso, de ser inteligente e mesmo muito adequada à resolução de inúmeros problemas do quotidiano. È possível que as suas limitações não sejam muito visíveis nos primeiros anos da infância. Mais tarde, na vida adulta, pode também acontecer que consigam levar uma vida bastante independente e responsável. Na verdade, as limitações serão visíveis em função das tarefas que lhes sejam pedidas.
Os restantes 13% terão muito mais dificuldades na escola, na sua vida familiar e comunitária. Uma pessoa com atraso mais severo necessitará de um apoio mais intensivo durante toda a sua vida.
Todas as pessoas com deficiência intelectual são capazes de crescer, aprender e desenvolver-se. Com a ajuda adequada, todas as crianças com deficiência intelectual podem viver de forma satisfatória a sua vida adulta.
8. Que expectativas de futuro têm as crianças com Deficiência Intelectual na Escola?
Uma criança com deficiência intelectual pode obter resultados escolares muito interessantes. Mas nem sempre a adequação do currículo funcional ou individual às necessidades da criança exige meios adicionais muito distintos dos que devem ser providenciados a todos os alunos, sem exceção.
Antes de ir para a escola e até ao três anos, a criança deve beneficiar de um sistema de intervenção precoce. Os educadores e outros técnicos do serviço de intervenção precoce devem pôr em prática um Plano Individual de Apoio à Família.
Este plano define as necessidades individuais e únicas da criança. Define também o tipo de apoio para responder a essas necessidades. Por outro lado, enquadra as necessidades da criança nas necessidades individuais e únicas da família, para que os pais e outros elementos da família saibam como ajudar a criança.
Quando a criança ingressa na Educação Infantil e depois no Ensino Fundamental, os educadores em parceria com a família devem por em prática um programa educativo que responda às necessidades individuais e únicas da criança. Este programa é em tudo idêntico ao anterior, só que ajustado à idade da criança e à sua inclusão no meio escolar. Define as necessidades do aluno e os tipos de apoio escolar e extra-escolar.
A maior parte dos alunos necessita de apoio para o desenvolvimento de competências adaptativas, necessárias para viver, trabalhar e divertir-se na comunidade.
Algumas destas competências incluem:
A comunicação com as outras pessoas.
Satisfazer necessidades pessoais (vestir-se, tomar banho).
Participar na vida familiar (pôr a mesa, limpar o pó, cozinhar).
Competências sociais (conhecer as regras de conversação, portar-se bem em grupo, jogar e divertir-se).
Saúde e segurança.
Leitura, escrita e matemática básica; e à medida que vão crescendo, competências que ajudarão a crianças na transição para a vida adulta.


Fonte: Marina da Silveira Rodrigues Almeida
Consultora em Educação Inclusiva
Psicóloga e Pedagoga especialista
Instituto Inclusão Brasil
inclusao.brasil@iron.com.br

4 de janeiro de 2011

Feliz Ano Novo!!!!!!!!!



Para você ganhar belíssimo Ano Novo...
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependimento
pelas besteiras consumadas
em parvamente acreditar que por decreto da esperança
a partir de Janeiro as coisas mudem e seja claridade,
recompensa, justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo que mereça este nome,
você, meu caro, tem que merecê-lo, tem de fazê-lo novo.
 sei que não é fácil mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.
Um maravilhoso Ano Novo para você!
Carlos Drumond de Andrade

Neste mês estaremos de férias, para recompor as energias e começar tudo de novo!
Voltaremos com mais idéias para compartilhar e desenvolver junto com vocês!
Até a volta!!!!!!!!!