Ana Sílvia Figueiral
Psicopedagoga clínica e professora. Graduada em Filosofia com pós-graduação em Semiótica. Especializada nos Problemas de Aprendizagem (Dificuldades e Transtornos). Especialista na avaliação e no mapeamento da aprendizagem de crianças, adolescentes, adultos e idosos. Terapeuta cognitiva. Consultora nos casos de inclusão. Conferencista e articulista. Coordenadora do Projeto Protanv (Transtorno da Aprendizagem Não Verbal), em São Paulo, capital.
Não mencionado nos manuais internacionais classificatórios de doenças (CID e DSM) e muito discutido na sua existência como uma categoria independente, o TANV vem sendo estudado pelo psicólogo canadense Byron Rourke, tendo sido o termo “Distúrbios não-verbais de aprendizagem” apresentado inicialmente por Johnson e Myklebust, em 1967.
Trata-se de um perfil neuropsicológico que afeta crianças em seu curso de desenvolvimento, tanto acadêmico quanto emocional e social (Martin, 2007). Do ponto de vista acadêmico, os portadores do TANV apresentam dificuldades na compreensão da leitura, nos conceitos matemáticos, na resolução de problemas, na teoria e nos conceitos científicos. Têm ótimos recursos verbais e de memória auditiva. Alguns são leitores fluentes e dominam um extenso vocabulário.
Revelam prejuízos nas funções motoras e na percepção visoespacial. Apesar de haver motivação para a interação social, os portadores apresentam comprometimento das habilidades básicas necessárias para sustentação das relações interpessoais e são muito dependentes nas atividades do dia a dia.
Os portadores do TANV apresentam um conjunto de características que determinam diferentes combinações e graus de severidade do problema. No entanto, é no ambiente escolar que eles experimentam seus maiores desafios e fracassos. Não é incomum o desejo de mudar de escola e até mesmo de abandonar os estudos, sobretudo na etapa do Ensino Fundamental II. Nesta fase, as dificuldades psicossociais ficam acentuadas assim como os problemas no aprendizado, em função da abordagem de conteúdos mais abstratos, da maior exigência na contextualização e na transferência do aprendizado.
Significado sócio econômico das Dificuldades Escolares
As Dificuldades e os Transtornos de Aprendizagem (Problemas de Aprendizagem) fazem parte de um conjunto de situações que afligem a saúde mental das crianças e consequentemente da família, preocupando os professores. Quando não diagnosticados e não tratados de forma eficiente são um dos principais motivos para a defasagem escolar e para as contínuas reprovações, culminando no abandono da vida acadêmica.
Indigentes do sistema escolar, estes alunos têm maior probabilidade de adesão às drogas, ao uso da violência, maior exposição a riscos de acidentes, gravidez precoce e envolvimentos marginais.
No que tange ao TANV, em função da falta de malícia, os portadores podem se envolver em situações de risco e sendo eleitos como bode expiatório por seus pares. Não raramente, experimentam quadro de depressão.
Nos dias atuais, um só especialista não consegue encarar os fenômenos relativos ao insucesso na vida escolar sem a parceria com as forças sociais, a própria escola, o professorado e a família. A somatória dos conhecimentos e da reflexão sobre as ocorrências permitem a todos que atuem de forma efetiva, favorecendo a qualificação do aluno e evitando o abandono escolar.
Segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), um dólar investido na educação infantil gera economia de sete dólares em assistência social, atendimento a doenças mentais, manutenção de sistemas prisionais, repetência e evasão escolar, e de quinze dólares “per capita” em doenças que continuam se manifestando na idade adulta, como depressões e abuso de drogas, entre outras (Figueiró, 2009)
Acesso ao PROTANV
www.protanv.com.br
www.protanv.com
BLOG: http://protanv.wordpress.com
Psicopedagoga clínica e professora. Graduada em Filosofia com pós-graduação em Semiótica. Especializada nos Problemas de Aprendizagem (Dificuldades e Transtornos). Especialista na avaliação e no mapeamento da aprendizagem de crianças, adolescentes, adultos e idosos. Terapeuta cognitiva. Consultora nos casos de inclusão. Conferencista e articulista. Coordenadora do Projeto Protanv (Transtorno da Aprendizagem Não Verbal), em São Paulo, capital.
Não mencionado nos manuais internacionais classificatórios de doenças (CID e DSM) e muito discutido na sua existência como uma categoria independente, o TANV vem sendo estudado pelo psicólogo canadense Byron Rourke, tendo sido o termo “Distúrbios não-verbais de aprendizagem” apresentado inicialmente por Johnson e Myklebust, em 1967.
Trata-se de um perfil neuropsicológico que afeta crianças em seu curso de desenvolvimento, tanto acadêmico quanto emocional e social (Martin, 2007). Do ponto de vista acadêmico, os portadores do TANV apresentam dificuldades na compreensão da leitura, nos conceitos matemáticos, na resolução de problemas, na teoria e nos conceitos científicos. Têm ótimos recursos verbais e de memória auditiva. Alguns são leitores fluentes e dominam um extenso vocabulário.
Revelam prejuízos nas funções motoras e na percepção visoespacial. Apesar de haver motivação para a interação social, os portadores apresentam comprometimento das habilidades básicas necessárias para sustentação das relações interpessoais e são muito dependentes nas atividades do dia a dia.
Os portadores do TANV apresentam um conjunto de características que determinam diferentes combinações e graus de severidade do problema. No entanto, é no ambiente escolar que eles experimentam seus maiores desafios e fracassos. Não é incomum o desejo de mudar de escola e até mesmo de abandonar os estudos, sobretudo na etapa do Ensino Fundamental II. Nesta fase, as dificuldades psicossociais ficam acentuadas assim como os problemas no aprendizado, em função da abordagem de conteúdos mais abstratos, da maior exigência na contextualização e na transferência do aprendizado.
Significado sócio econômico das Dificuldades Escolares
As Dificuldades e os Transtornos de Aprendizagem (Problemas de Aprendizagem) fazem parte de um conjunto de situações que afligem a saúde mental das crianças e consequentemente da família, preocupando os professores. Quando não diagnosticados e não tratados de forma eficiente são um dos principais motivos para a defasagem escolar e para as contínuas reprovações, culminando no abandono da vida acadêmica.
Indigentes do sistema escolar, estes alunos têm maior probabilidade de adesão às drogas, ao uso da violência, maior exposição a riscos de acidentes, gravidez precoce e envolvimentos marginais.
No que tange ao TANV, em função da falta de malícia, os portadores podem se envolver em situações de risco e sendo eleitos como bode expiatório por seus pares. Não raramente, experimentam quadro de depressão.
Nos dias atuais, um só especialista não consegue encarar os fenômenos relativos ao insucesso na vida escolar sem a parceria com as forças sociais, a própria escola, o professorado e a família. A somatória dos conhecimentos e da reflexão sobre as ocorrências permitem a todos que atuem de forma efetiva, favorecendo a qualificação do aluno e evitando o abandono escolar.
Segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), um dólar investido na educação infantil gera economia de sete dólares em assistência social, atendimento a doenças mentais, manutenção de sistemas prisionais, repetência e evasão escolar, e de quinze dólares “per capita” em doenças que continuam se manifestando na idade adulta, como depressões e abuso de drogas, entre outras (Figueiró, 2009)
Acesso ao PROTANV
www.protanv.com.br
www.protanv.com
BLOG: http://protanv.wordpress.com
O que é e como lidar com portadores do transtorno da aprendizagem não verbal (TANV)
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